Cássia Eller está de volta. Pelo menos é o que pensa quem vê a atriz Tacy de Campos, interpretando a cantora no musical que relembra a trajetória da roqueira, que morreu em 2001.
No palco, Tacy incorpora os trejeitos e atitude um tanto quanto imprevisível que tanto marcou a imagem de Cássia. A energia roqueira, a inconsequência e originalidade, interpretadas à risca, são frutos de muito ensaio, mas também mostram um lado um pouco fã da atriz.
Para se ter uma ideia, nem atriz Tacy é. Ela diz ter sido chamada para fazer participar do processo seletivo, o qual, segundo ela mesma, nem queria fazer. “Não sou atriz, nunca fiz isso. Não tenho a técnica, é difícil decorar o texto… mas fico atenta ao que está acontecendo ali na hora”, diz ela, em entrevista ao jornal “O Globo”.
Deu certo, e Tacy é agora a principal atração do espetáculo dirigido por João Fonseca, célebre nome do teatro musical, que assina produções referências como “Tim Maia – O Musical” e “Cazuza – Pro dia Nascer Feliz”. “É diferente do que eu fiz com “Cazuza” e “Tim”, que eram musicais mais expansivos, reflexo dos próprios artistas, talvez. Cássia era mais arredia, menos extrovertida, mas isso não significa menos intensa, ao contrário. Apostamos nessa intensidade”, diz Fonseca, também em entrevista ao “O Globo”.
A peça estreou no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (29), e ficará por lá por cerca de dois meses, com ingressos à R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). São Paulo, Belo Horizonte e Brasília devem receber o espetáculo em seguida.
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